Deixa andar, deixa cair, deixa a maré fluir. Os problemas passam, deixa estar. Deixa a brisa continuar e deixa o mau tempo passar.
Vá, pega na prancha e faz-te ao mar! Não esperes pela onda perfeita, que assim nunca entras na água. Não há de ser o frio que te há de matar, só te torna mais forte para aguentares mais um bocadinho, e apanhares aquela vaga agradável que te balança de suave e te dá vontade de ficar…
Não te preocupes muito que não é preciso. O que é necessário, dor ou alegria, sempre vem. Não te importes!! Só o suficiente, sim. Mas descansa que há sempre temperança, e sempre teremos o necessário para chegar à margem.
Se ficares enrolado também não há problema. Não vamos é ter pena, porque aqui todos já estivemos na mesma situação! Aqui não vai haver lamúrias e choros de desespero – é na boa, não tenhas medo porque sempre te há de acontecer.
Os teus pais não te deixam vir de viagem? Paciência, e foge de casa. Nesta semana não há margem para mais atrasos!
Curte mas é este tempo de estrondo que está, e apanha cada raio de Sol! Nunca se sabe quando virá outro dia de bom tempo. As nuvens? Hão de vir, é a vida. E a chuva é precisa para ter o verde atrás.
Mas desfruta das ondas, do mar, até da areia que te roça o corpo. A vida é uma praia gigante, e tu fazes parte dela, mais do que imaginas.
Apanha um bronze, e uma cor. Quando chegar o Inverno, continuaremos a estar aqui batidos, mesmo sem sol nem ondas para apanhar!
Se vier o escaldão ainda melhor. As queimaduras para que te lembres de usar protector da próxima vez que estiveres apressado, pois vês o que é ficar queimado de tão presunçoso se estar!
A noite cai? Que venha! Vamos acender uma fogueira e dançar até de manhã. Não há o que arda, não há crise. Basta um deslize para pormos tudo a rolar…
Se te magoares, mesmo que não haja vigia, ficamos na folia e deixamos a ferida sarar! Porque quando estiveres melhor sabes o que tens de fazer – vestir o fato, e voltar.
Por isso goza o dia, mesmo à grande. Não há nada que seja mais importante do que apanhar o comboio para te fazeres ao mar – a vida é um dia, é um Verão. É o vento e é a canção, com o mau tempo que surgir. Curte a vibração, depressa, AGORA, que nos vamos embora, estamos no ir!
quarta-feira, 23 de julho de 2008
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